MIT quer mais dinheiro e mais investigação
Aniversário Nos 10 anos do programa, diretor procura prolongar além de 2017 e alargar iniciativas à indústria Emília Monteiro Novas áreas de investigação e um reforço financeiro são as apostas defendidas por Pedro Arezes, diretor do MIT Portugal, na passagem do 10.° aniversário sobre a criação da parceria internacional entre cinco universidades portuguesas, o Massachusetts Institute of Technology (MIT) e a Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT). "Os planos para os próximos anos passarão por propor a continuidade do programa, que termina em 2017", afirmou Pedro Arezes, diretor do programa nacional. Ao longo de 10 anos, o MIT Portugal contribuiu para a dinamização do Ensino Superior graduado, "na geração de novas ideias e na sua valorização, com base na interação entre universidades e instituições privadas", referiu Pedro Arezes, o docente da Universidade do Minho que, desde junho, assumiu o projeto. No âmbito do programa, 958 alunos frequentaram as universidades portuguesas, foram criadas cerca de 85 startups, e financiados, através da FCT, projetos de investigação em ligação com a indústria e com foco no desenvolvimento sustentável. Financiamento cai para um terço Nos primeiros cinco anos, o MIT Portugal teve um financiamento de 65 milhões de euros, valor que na segunda fase, até 2017, "passou para menos de um terço, para 20 milhões", o que levou à alteração de alguns dos planos previstos. O programa, que teve duas fases de cinco anos, quer agora alargar a sua atividade a novas áreas de investigação e à indústria. Trata-se de um processo 'mais ou menos longo de identificação de oportunidades e que tem em consideração a evolução da tecnologia mais recente, assim como das áreas da engenharia, e tentar ver com o MIT quais as que têm potencial", explicou.